
5 STARS
QS STARS RATING

1º LUGAR
UNIVERSIDADE MAIS SUSTENTÁVEL DE PORTUGAL E nº 1 em portugal na categoria SAÚDE E BEM-ESTAR

unesco
PATRIMÓNIO MUNDIAL

97,2%
nível de emprego dos licenciados na Universidade de Coimbra

DESPORTO
uma das primeiras 40 universidades do mundo com certificação Healthy Campus da FISU

Documento do rei D. Dinis, datado de 1 de março, que anuncia a fundação, em Lisboa, do “Estudo Geral”, na sequência de uma Súplica que lhe fora endereçada dois anos antes por um vasto grupo de clérigos portugueses. Confirmação pelo papa Nicolau IV, a 9 de agosto de 1290, através da Bula De Statu Regni Portugalliae. Portugal torna-se, assim, o quinto Estado a aderir à Europa universitária, integrando o escasso lote de quinze universidades ativas ao findar o século XIII.

A transferência do Estudo Geral, de Lisboa para Coimbra, reconheceu a preeminência cultural da cidade (Sé, Mosteiro de Santa Cruz) e terá também ficado a dever-se a uma maior facilidade em acomodar a comunidade universitária e a um ambiente mais propício ao estudo.

Cedência do Paço Real ao Infante D. Pedro, duque de Coimbra e futuro Regente do Reino (1439-1449). Reformas importantes na Capela de São Miguel e em toda a ala poente (com uma nova área residencial).

O Livro 1 dos Livros da Universidade de Lisboa de 1506 a 1526 contém a primeira referência documental a uma biblioteca na Universidade, provavelmente de acesso público (o que não era vulgar na época).

João III fixa para sempre a Universidade em Coimbra e remodela-a, cedendo-lhe o Paço Real. São criados vários Colégios (o das Artes, o de S. Paulo e o de S. Pedro). O corpo docente é renovado, dentro de um novo espírito científico. Em Coimbra ensinam agora professores de nível mundial, como o matemático português Pedro Nunes, ou o filósofo e teólogo espanhol Francisco Suárez (conhecido como Doctor Eximius), além de mestres franceses, escoceses e flamengos, entre outros.

O Colégio de Coimbra foi um dos primeiros instituídos pela Companhia de Jesus em todo o Mundo. Ganhou fama por um conjunto de comentários (produzidos entre 1592 e 1606) às principais obras de Aristóteles; os autores deste trabalho de reputação internacional são conhecidos como “Os Conimbricenses”. No seu Colégio de La Flèche, por exemplo, foi pelo Curso Aristotélico Conimbricense que Descartes estudou.

A Universidade compra o Paço Real ao rei Filipe I (Filipe II de Espanha). Pela primeira vez na história da Europa, uma Universidade instala-se num Palácio Real, situação que perdurou até aos nossos dias.

Reforma da Sala dos Capelos, no âmbito da Restauração e no Reitorado de D. Manuel Saldanha. A obra foi dirigida pelo mestre António Tavares e o teto foi construído por Francisco Morais e pintado por Jacinto Pereira da Costa. Desta época data também a célebre galeria de retratos régios (de D. Afonso Henriques a D. João IV, mas não incluindo os monarcas espanhóis), da autoria do pintor dinamarquês Karl Falch. A Sala adquiriu nesta época a configuração que apresenta hoje, incluindo os revestimentos a azulejo, as grades de pau-santo e a cátedra maneirista, entre outros aspetos.

Construção de um novo edifício na ala poente do Paço Real, destinado a albergar a «Casa da Livraria». Desconhece-se quem foi o arquiteto da obra, que a própria Universidade financiou, mas o resultado final foi … a mais bela biblioteca barroca do Mundo! Guardam-se aqui cerca de 60.000 obras, em especial dos séculos XVI a XVIII, em línguas muito diversas.

O órgão barroco, um milagre de aproveitamento do espaço disponível, foi construído pelo organeiro beneditino Manuel de S. Bento Gomes, sendo a pintura de “chinoiserie” atribuída a Gabriel Ferreira da Cunha. A sonoridade deste órgão de múltiplos registos é excecional, sendo provável que tenha sido estreado por Carlos Seixas, natural de Coimbra, antigo organista da Sé e músico destacado na corte de D. João V.

O próprio Marquês de Pombal veio a Coimbra entregar os novos Estatutos. Foram então criadas duas novas faculdades: a de Matemática e a de Filosofia Natural (Ciências Naturais). Deu-se a adaptação de alguns edifícios (como os dos Jesuítas, expulsos), a par de novas construções em estilo neoclássico, com projetos desenhados pelo Tenente-Coronel Guilherme Elsden. A UC lançou-se então, de forma pioneira, na via da ciência experimental, sendo dotada de «Laboratorio Chimico», Teatro Anatómico, Gabinete de Física, Observatório Astronómico, Imprensa da Universidade, entre outros equipamentos. Prepara-se também a fundação do Jardim Botânico, segundo um projeto do naturalista italiano Domenico Vandelli, seu primeiro diretor.

No contexto das Invasões Francesas, forma-se em Coimbra um corpo de Voluntários Académicos. O Batalhão, incluindo algumas dezenas de estudantes (entre os quais um Sargento de Artilharia, Bernardo António Zagalo) avança para a Figueira da Foz, onde toma o Forte de Santa Catarina aos Franceses. Seguem-se operações em Leiria e região envolvente, lideradas pelo Major de Engenharia, Tristão da Costa Silveira (lente de Matemática). Neste contexto, nasce o primeiro jornal de Coimbra: «Minerva Lusitana».

Data do alvará que aprova os estatutos da Academia Dramática, que se passa a designar Associação Académica de Coimbra. O primeiro presidente foi um estudante de Direito, chamado António Luís Gomes. A sua primeira sede foi o antigo Colégio de São Paulo Apóstolo, no local onde está hoje instalada a Biblioteca-Geral da UC.

Inicio do movimento estudantil de contestação ao regime do Estado Novo. Neste dia, aquando da inauguração do edifício da Matemática, em que estiveram presentes o Presidente da República (Almirante Américo Tomás) e o Ministro da Educação Nacional (Dr. José Hermano Saraiva), entre outras personalidades, o Presidente da Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra, Alberto Martins, aluno da Faculdade de Direito, pediu a palavra mas não foi autorizado a falar. Era o início da maior crise estudantil jamais registada em Portugal.

Trata-se do 15.º bem português classificado pela UNESCO, na sequência de um processo lançado em 2004 pelo Reitor Fernando Seabra Santos. A Universidade de Coimbra é uma das raras universidades do Mundo a ostentar este estatuto. Na decisão final da UNESCO, tomada numa reunião no Camboja, teve bastante importância o apoio dos países da comunidade de língua oficial portuguesa. Em 2019, o Museu Nacional de Machado de Castro foi integrado na área classificada.
2021
A construir um futuro moderno, competitivo e sustentável, preservando a história, cultura e tradição.
+ 25 000
ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS
+ 100 PAÍSES
20% DOS ESTUDANTES DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA SÃO INTERNACIONAIS, oriundos de mais de 100 países
+ 3000
DOCENTES, INVESTIGADORES E TÉCNICOS

Ao longo da sua história, a UC passou por muito, e em muito, teve uma palavra a dizer.
Estamos a viver uma das épocas mais complicadas das nossas vidas. Isso é inegável. Mas durante a sua longa história, a Universidade de Coimbra passou por alguns dos períodos e acontecimentos mais importantes da humanidade, e muitos deles igualmente desafiantes. Se continuamos cá foi porque soubemos ultrapassar as adversidades e usá-las para nos tornarmos mais fortes. Para nós, estes desafios inspiram-nos a fazer melhor. Há mais de 700 anos que redesenhamos o futuro na ação social, investigação, inovação, ensino, saúde e na sustentabilidade. Isso só foi possível graças a um conjunto de características que nos definem e que são partilhadas por todos os que passaram pela Universidade de Coimbra. Essa é a Identidade UC.
a ação social faz parte da identidade uc
Em 1309, o Rei D. Dinis definiu na Charta Magna Privilegiorum um conjunto de normas de proteção social aos estudantes da Universidade de Coimbra, criando aquela que seria a primeira lei de bases de ação social do Ensino Superior. Atualmente, são quase 5000 os estudantes apoiados todos os anos diretamente pela Universidade de Coimbra, tanto através de bolsas de estudo como pelo fundo de Apoio Social e existem mais de 1500 estudantes alojados nas residências disponibilizadas pela UC.
a sustentabilidade faz parte da identidade uc
A história da Universidade de Coimbra é ela própria um exemplo de sustentabilidade. O Paço Real, onde nasceram vários reis da 1ª dinastia portuguesa, foi construído sobre uma alcáçova islâmica que por sua vez foi edificada sobre os vestígios da era romana e é nesse mesmo espaço que hoje ainda funciona uma parte importante da UC. Para que os 700 anos de história se possam duplicar, a UC tem adotado uma série de medidas que a colocaram no top 100 das universidade mais sustentáveis a nível mundial e que a pretendem tornar na primeira universidade portuguesa a alcançar a neutralidade carbónica.
o ensino faz parte da identidade uc
Na Universidade de Coimbra formaram-se algumas das mais destacadas personalidades da cultura, da ciência e da política portuguesa. Desde escritores como Almeida Garrett, Eça de Queiroz e Miguel Torga, a cientistas como Pedro Nunes ou Cristovão Clávio. passando por estadistas como o próprio Marquês de Pombal ou José Bonifácio de Andrada e Silva (o pai da independência do Brasil), a lista dos estudantes que passaram pela Universidade de Coimbra confunde-se com a própria história de Portugal. Ao longo de mais de 700 anos, a Universidade de Coimbra preocupou-se em construir um futuro, moderno, competitivo, preservando a história, a cultura e a tradição.
a investigação faz parte da identidade uc
Em 1772 o Marquês de Pombal iniciou uma reforma sem precedentes na Universidade de Coimbra. A Reforma Pombalina colocou o Ensino Experimental no topo das preocupações da Universidade e a investigação científica assumiu definitivamente um papel essencial no trabalho desenvolvido pela UC. Desde essa altura que se tornou claro que a investigação feita na Universidade era essencial para a evolução e o bem-estar da sociedade e é, a partir desse momento, um dos elos mais importantes da identidade UC. Atualmente a Universidade de Coimbra tem mais de 1000 investigadores espalhados por cerca de quatro dezenas de centros de investigação, com quase 500 projetos de investigação em curso.
a saúde E BEM-ESTAR fazEM parte da identidade uc
Ao longo dos mais de 730 anos de existência, a UC enfrentou e resistiu a diversas epidemias, como a Peste Negra, que em meados do século XIV tirou a vida a um terço da população da Europa, ou a Gripe Pneumónica do século XX. A saúde é desde sempre uma das grandes preocupações da Universidade de Coimbra, o que a tornou na universidade portuguesa mais bem cotada nas categorias saúde e bem-estar no Times Higher Education Impact Rankings. A UC aproveitou o conhecimento e a experiência que foi adquirindo ao longo dos anos, para se preparar desde o início para o combate à pandemia e tem desde abril, no seu Laboratório de Análises Clínicas, uma unidade dedicada exclusivamente à análise de testes de diagnóstico ao novo coronavírus. O investimento na saúde e bem-estar e na construção de uma sociedade com melhor qualidade de vida será sempre uma prioridade para a Universidade de Coimbra.
A INOVAÇÃO FAZ parte da identidade uc
Nos séculos XV e XVI decorreu a extraordinária epopeia dos Descobrimentos Portugueses, uma época marcada por forte inovação científica e tecnológica em que o conhecimento científico adquirido na Universidade de Coimbra teve um papel essencial. Mais de 730 anos depois, a Universidade de Coimbra continua a ser um motor de desenvolvimento tecnológico e de empreendedorismo na região e no país. Em Coimbra encontra-se uma das melhores incubadoras de empresas do mundo, a Incubadora do Instituto Pedro Nunes, com 50% de spin-offs da Universidade de Coimbra, e próximo da cidade, em Cantanhede, funciona o BIOCANT, o primeiro parque biotecnológico de Portugal, criado em parceria com a UC, que concentra unidades de investigação de ponta e empresas na área das biociências. Além disso, os docentes e investigadores da UC têm à sua disposição a UC Business, uma unidade especializada na promoção e aconselhamento das ligações entre a universidade e o tecido empresarial.
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